quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Agradecimentos Formatura :o) Tudo de bom!!!

Agradecemos a todos que passaram por nossas vidas nestes últimos dois anos e enriqueceram nossa história, contribuindo para nosso crescimento pessoal e acadêmico.

Obrigada principalmente aos nossos pais, por acreditarem nos nossos sonhos e segurarem firme as nossas mãos nos momentos que pensamos em desistir. Lhes amamos mais que tudo.

Em especial gostaria de agradecer a minha mãe e meu pai, e dizer que só estou aqui hoje graças ao esforço, dedicação, apoio e amor incondicional dos dois. Amo vocês!

Aos nossos queridos amigos, pelos bons momentos e amizade compartilhada nesta jornada, e pela paciência e consideração que tiveram conosco, superando barreiras ao nosso lado, e mostrando-nos a diferença entre dar uma mão e acorrentar uma alma. Muito obrigada.

Aos professores Sérgio e Crispim:
- Sérgio, muito obrigada por compartilhar conosco mais do que números difíceis da contabilidade, e sim nossos sonhos. Por agir conosco, como age com seus filhos, porque sentíamos que assim éramos vistos por você, como queridos filhos.
- Crispim por ser essa fonte do saber, por nos preparar mais do que para sermos ótimos profissionais em vinicultura, mas para nos preparar para sermos ótimas pessoas na nossa vida, por compartilhar conosco todos os assuntos de todos os temas, porque a sabedoria é uma das palavras que podemos descrevê-lo. Seguida de companheirismo, claro. Nosso sincero e carinhoso muito obrigado.

À Ana Paula, nossa “Miss Hotelaria”, agradecemos por todas as dicas, por todo carinho, doçura, incentivo e apoio nestes 2 anos, e também por todo auxílio e toda alegria, quebrando o tabu sobre a amizade sincera entre professores e alunos.

Ao Paulo, dono de uma seriedade e dedicação singulares. Obrigada pelos ‘puxões de orelha’, pelas horas a mais que dedicou de seu tempo, por compartilhar tão generosamente seus conhecimentos, pela preocupação em nos tornar melhores, pela paixão pelo que faz e por transparecer essa paixão. Muito do nosso sucesso profissional (isso é uma certeza) e do nosso sucesso pessoal, não diremos que devemos a você, mas que agradecemos a você por nos ajudar a moldá-lo.

E ao Douglas, obrigada por fazer parte da nossa vida. Por ser esse alguém que excedeu as nossas expectativas, tanto como profissional quanto como pessoa. Nosso muito obrigado por compartilhar conosco nossos anseios, nossas dúvidas, nossos sonhos acadêmicos. Tenha a certeza de que isso tem um valor inenarrável em nossas vidas. Obrigada Douglas, sua inteligência, sensibilidade e amizade foram muito importantes para todos nós. E suas ponderações fizeram-nos repensar conceitos, valores e idéias. Aprendemos muito com você. E como retribuição, só podemos lhe dedicar nosso carinho, amor e admiração eterna, e a certeza de que o trabalho que desenvolveu em nós não foi em vão. Vamos honrar seus esforços, acredite!

Me resta agradecer também a todos os nossos amigos e companheiros desses dois anos e dizer que teria sido muito difícil e entediante se eu não tivesse tido a oportunidade de ter contado com o carinho, amizade sincera e apoio de cada um de vocês!

Enfim, a todos aqueles que participaram de forma direta ou indireta na nossa caminhada acadêmica, fazendo com que a jornada longa se tornasse um caminho mágico e repleto de encanto que escolhemos trilhar, nosso muito obrigado, do fundo de nossos corações! Amamos vocês!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Nunca me senti tão frágil, como nessas últimas semanas...

"A fragilidade dos dias é vivida hora a hora, segundo após segundo. De um momento para o outro a luz pode tornar-se noite escura, impossível de navegar e, por vezes, definitiva. E nem sempre nos damos conta deste estado de fraqueza que é passar pelo tempo sem perceber que os dias passam sem retorno. Esbanjamos o que não é nosso, deitamos a perder o que jamais conseguiremos ganhar. De uma hora para a outra perdemos tempo de vida a pensar que temos uma vida cheia e adormecemos indiferentes à contagem decrescente que, irremediavelmente, caminhamos. Consumimos tempo por tudo e por nada menos pelo que é essencial. Ou porque achamos que os dias não têm fim ou porque não sabemos o que é importante. Passamos pela vida sem cuidar do jardim que de verde primavera um dia terá fim. Não chegaremos a tempo de salvar coisa nenhuma se não soubermos a medida exata de cada segundo que respiramos."

(palavras muito sábias de "Dentro de Um Copo Vazio - Os universos paralelos e as realidades multidimensionais do lado esquerdo de nós")

It will be me...

Moverei montanhas para te encontrar,
E o mar do tempo, para não te deixar,
Enquanto houver flores em teu jardim,
Olhe para a luz, lembre de mim...

(Brother Bear II)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Te olho profundamente...

Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...

Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.

Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."

A.C. =)

Ruas de Outono

Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar

As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar

Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto

Daria pra escrever um livro se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar

Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto

Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto...

O colecionador de [des]culpas

"Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui - Alô? Alô? Olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? "Como o Diabo" é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Macha. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a idéia de que você fosse pensar - querida, eu estou até começando a achar graça -, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse "pareô vermelho". Tenho a mais absoluta, a mais tranqüila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas "pareô". Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério. Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.
Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa. Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração? Pois sim, eu não falei - tenho certeza absoluta que não falei - em "pareô vermelho". Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de... Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo."

(Texto de Luis Fernando Veríssimo - Obra "Trapezistas", As Mentiras que os Homens Contam)