quarta-feira, 30 de julho de 2008


Perto de Alguém
Composição: Nando Prado
Banda Donna John

Vi tua alma chorar
Noite a dentro sofrer
Olhe as cinzas no mar
De um sonho a perder
Numa só direção
Olha o tempo passar
Liberdade e ilusão
A saudade a matar

Fique perto de alguém
Que te ensine a lutar
A matar pelo bem
Esse medo de amar
Que te escolha por ser
A pessoa a sonhar
E que junto a você
Faça a vida mudar

Saiba sonhar
Um sonho que te acalme o coração...
Cabe aceitar
A dor que faz sangrar
Mas, que um dia há de cicatrizar

Fique perto de alguém
Que te ensine a lutar
A matar pelo bem
Esse medo de amar
Que te escolha por ser
A pessoa a sonhar
E que junto a você
Faça a vida mudar

Saiba sonhar
Um sonho que te acalme o coração...
Cabe aceitar
A dor que faz sangrar
Mas, que um dia há de cicatrizar!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2008


"Mantenha-se atrás da faixa amarela, não chegue muito perto, não acerque-se de meus traumas, não invada meus mistérios, não atrite-se com o meu passado, não tente entender nada: é proibido tocar no sagrado de cada um."
"Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz. Revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!"

Pedaço de Mim

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus.